21 de abril de 2014

Vous N'est Pas Tout Le Monde

3 comentários:
 

Caixas e gavetas cheias de cartinhas escritas nos primeiros anos na escola, cadernos de perguntas e respostas mais clichês do "mundo adolescente" que alguém pode imaginar, e todos nós fazíamos questão de ter ou responder um!


Reunião do grupo na casa de um dos colegas, tudo acontecia, menos finalizar o trabalho. Os filmes da sessão da tarde, bem mais interessantes que hoje. Se assim como eu, você se identifica com tudo isso e ficou nostálgico ao relembrar: Bem-vindo à vida adulta!


Lembro dos dias maus da adolescência, a gente sempre sofre por tão pouco, e a falta de maturidade nos torna tão intransigente, decisões são tomadas por impulso, e na tentativa de se encaixar ou se auto-afirmar, parecemos um bando de camaleões, mudando de cor o tempo todo, e ainda conseguir se camuflar dos "predadores". Fazíamos tempestade em copo d’água, sem o item da moda, parecia que não iríamos sobreviver, mas todo mundo tem! E a resposta é sempre a mesma: Você não é todo mundo!


No turbilhão de emoções e hormônios, tem também o lado bom, tem o frio na barriga, quando o politicamente correto não acontecia, quando as últimas aulas morriam, quando de todas as maneiras não poderia ser mais BV(rs), e o primeiro porre estava acontecendo.


Tudo era tão divertido, tão leve e solto, afinal, no fim do mês as contas iam ser pagas e eu nem sabia o que era isso direito. As preocupações eram mínimas, claro, comparadas as de hoje. No fim do ensino médio, a gente se sente na obrigação de já ter um caminho traçado, uma contagem regressiva em busca de estabilidade emocional e profissional começa, e essa última pesa muito, viu? Os objetivos e planos devem estar na ponta da língua, e depois do susto e de um fundo suspiro, a adolescência se foi como em um passe de mágica...PLIM!


Mas não se preocupe, não se limite, não fique preso às convenções sociais. Se ainda não deu certo, se você teve que mudar de planos umas mil vezes, aposte nas mil e uma vezes. Esqueça apenas do "drama" adolescente, lembra do que sua mãe dizia? “Você não é todo mundo!” Não mesmo heim? Você tem uma vida para viver, viva!



Há pouco mais de três meses, conheci um lugar fantástico, aqui em Brasília temos um legítimo café francês: Daniel Briand Patissier & Chocolatier. Ele decidiu se mudar pra cá à mais de 14 anos e montar um lugar que fizesse qualquer sonhador "suspirar" de amores pela gastronomia francesa (que não é nada difícil). Ficamos encantados, eu e Priscila. Vibrantes, super empolgados, com milhões de borboletas na barriga...


Tínhamos o lugar perfeito, mas ainda faltavam referências. Devo confessar que a Pri tem um excelente gosto para filmes, todos os que ela me indica, sempre acabo assistindo mais de uma vez. E nessa lista de sugestões, lembrei de um filme que havia me indicado: An Education, é um filme britânico de 2009, um drama maravilhoso, baseado no livro autobiográfico, escrito pela jornalista Lynn Barber. Que fotografia incrível o filme tem! Vale muito a pena assistir. Pronto, com todas essas referências, era só escolher o look.


E nessas recordações (citadas acima), falando agora de moda, de estilo, quando eu era adolescente, detestava usar roupa social. Achava careta, ultrapassado, não me sentia bem, diferente da minha infância, fazia questão de usar peças que compunham um visual clássico. Lembro de ir à escola, ainda nos primeiros anos, com short alfaiataria e colete, e de verdade, amava tanto! Hoje, o visual retrô, clássico e old fazem parte do meu armário, nos visuais diários procuro incluir alguma peça mais "careta"(rs).


Então segui uma linha básica, uma camisa branca- fundamental, blazer com um corte atual, pouco mais slim, o toque de "graça" fica por conta da gravata borboleta, tão cute, feita pela Savoir Faire (peça exclusiva).


Agora meninas, depois do Alê narrar toda nossa "aventura" durante o editorial, é minha vez de explicar minha produção. Assim que terminamos de montar as idéias, o tempo era muito curto e busquei inspirações em ícones da moda dos anos 50 para fazer meu vestido.



A silhueta marcada com cintura alta é de uma feminilidade absoluta, e acreditem, depois de vê algumas fotos na internet, ler algumas matérias da Bazar Happer´s, fiz o vestido em um dia e meio! Lembrei de Grace Kelly, uma atriz deslumbrante, que o príncipe de Mônaco caiu de amores, ela estava sempre impecável, e montar esse vestido, com detalhes e um molde que se encaixasse no meu corpo deu muito trabalho, mas no fim, adorei o resultado!


Para atualizar o visual, escolhi usar meu scarpin baphônico, com salto de raio (gigante) lindo de viver. Usei a Bolsa de Disco da Savoir Faire que como algumas de vocês sabem, sou eu mesma que faço, unindo à maquiagem incrível que o Alê fez, vieram para somar. Afinal, detalhes fazem toda diferença!


"Se eu chegar à universidade,
Vou ler o que quero,
Ouvir o que quero,
Vou olhar os quadros,
assistir filmes franceses,
e conversar com pessoas, que sabem muito, sobre muitas coisas"...
...Você não tem idéia de como tudo era chato, antes de te conhecer".

(Jenny Millar - An Education)

Priscila usa:
Vestido: Savoir Faire
Bolsa: Savoir Faire
Cinto: Savoir Faire
Sapato: Acervo
Anel: Imaginarium

Maquiagem: Alexandre Laurindo


Alexandre usa:
Calça: Tesoura de Ouro
Blazer: Riachuelo
Camisa: Tesoura de Ouro
Sapato: Melissa
Gravata Borboleta: Savoir Faire
Óculos: ZeroUV

Fotos: Bruno Souza
Texto: Alexandre Laurindo Araujo e Pricila Rodrigues Araujo
Edição: Priscila Rodrigues Araujo e Augusto Azevedo

3 comentários:

  1. muito "Descolado" da ostentação roupa Tesoura de Ouro respondeu bem ao chic!

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  2. Olá, acabo de visitar seu blog e segui-lo. Lhe desejo foco, sucesso e força. Que conquiste muitas realizações através do mesmo. E também convido você e seus/suas leitores/leitoras a conhecer o meu blog: toobege.blogspot.com.br . Beijinhos e espero você lá também *0*

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